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Marca própria: estratégias para desenvolvê-la

Marca própria: estratégias para desenvolvê-la

O setor de varejo no Brasil vem desenvolvendo marcas próprias e evoluindo consideravelmente o seu lugar de destaque no mercado nos últimos anos.

À primeira vista pode parecer que apenas grandes empresas deram esse passo ao encontro do mercado varejista, mas, na verdade, empreendimentos de diversos tamanhos e nichos passaram a investir em produtos importados de qualidade, consolidando o seu nome e agregando valor às suas marcas.

Pensando nisso, trouxemos neste texto algumas estratégias que você pode utilizar para desenvolver sua marca própria. Além disso, apresentaremos os principais benefícios e os dados que certificam o potencial dessa modalidade. Confira!

O que é marca própria

Primeiramente, em um contexto comercial, a marca tem como objetivo promover e consolidar um produto em específico, de modo que o cliente possa reconhecê-lo diante dos seus concorrentes.

O reconhecimento de uma marca, acontece a partir de seus indicadores visuais (logomarca, formas e cores). Quando o cliente não só reconhece a sua marca, mas sabe qual tipo de produto você vende, a que preço, os seus princípios e valores, e qual a experiência de compra oferece, podemos dizer que está tendo reconhecimento no mercado.

Se quiser criar uma marca de sucesso, primeiramente deve fazer:

  • definir seu público-alvo;
  • proposta de valor do seu produto;
  • desenho de marca (logo);
  • definir o seu mix de produtos;
  • criar embalagens personalizadas.

Lembre-se que, você deverá ser consistente na comunicação dos seus produtos nas mais variadas aplicações:

  • Ambiente (prateleiras ou lojas)
  • Impressão de garantias, sinalização, embalagem
  • Website e publicidade em redes sociais
  • Publicação de conteúdos
  • Pós-venda e serviço ao cliente

Você pode contratar um designer gráfico para moldar as suas ideias, mas talvez seja melhor compreender quem serão os fornecedores dos seus produtos para facilitar essa composição. Tente encontrar um fornecedor de confiança, que seja capaz de produzir produtos de boa qualidade e com as certificações necessárias para que estes consigam ser vendidos no mercado brasileiro.

Construir uma marca do zero não é fácil. É preciso muita paixão, concentração e persistência. É definitivamente um processo que requer uma estratégia. No entanto, o esforço contínuo resultará no estabelecimento de relações a longo prazo com os seus clientes.

O processo de criação de marca própria para importação

Vale lembrar que seus produtos precisarão atender todas as normas vigentes do Código de Defesa do Consumidor, ou CDC, brasileiro, para que sejam vendidos com exclusividade no mercado. Veja como fazer.

Antes de tudo, existem duas maneiras de criar o registro da sua marca própria:

  • Pela internet no sistema e-Marcas;
  • Por meio de um formulário impresso.

Atualmente, o registro pela internet tem se demonstrado mais ágil e menos custoso, afinal, o próprio usuário pode preencher os dados de registro no site do INPI.

O processo tem várias etapas, sendo bastante burocrático, por isso iremos apresentar abaixo o passo a passo de forma simplificada para você:

  1. Verifique se não há registro de uso com o mesmo nome de marca;
  2. Defina a natureza da marca;
  3. Defina a identidade da sua marca;
  4. Determine a classe da marca;
  5. Deposite o pedido no INPI;
  6. Acompanhe todo o processo de solicitação até finalmente ser concluído;
  7. Continue acompanhando o seu registro frequentemente. Isso porque mesmo com a marca registrada, terceiros podem tentar anular o seu registro por meios de Processos Administrativos de Nulidade ou Caducidade. Ou seja, esteja atento!

Como registrar uma patente de produto

Se quiser obter o direito de colocar à venda ou importar um produto com exclusividade, precisará de uma patente. Fique atento, pois existem dois tipos:

  1. Patente de Invenção (PI): para produtos ou processos criados, como um novo componente eletrônico ou uma nova fórmula de medicamento.
  2. Patente de Modelo de Utilidade (MU): para produtos já existentes que serão utilizados ou fabricados de uma maneira diferente ou inovadora, de algum modo – a partir do modelo anterior.

Se registrar a sua marca própria pareceu burocrático, um processo semelhante acontece com o pedido de patente no INPI. A seguir veja como fazê-lo de forma detalhada:

1º Faça uma pesquisa para verificar se o seu produto pode ser patenteado;

2º Realize mais uma pesquisa a fim de descobrir se a sua ideia já existe;

3º Preencha o formulário com o pedido de patente encontrado no site do INPI;

4º Acompanhe o processo de solicitação. Após a aprovação, você terá 60 dias para arcar com a taxa de expedição da carta-patente.

Rótulos de produtos importados

Se você vai importar um produto, deve estar atento às especificações de rótulo e embalagem para não ter problema com a entrada em território nacional. Veja a seguir os requisitos necessários:

  • Nome comercial, em uso no exterior;
  • País de origem;
  • Nome do importador e do distribuidor;
  • Nome do fabricante e local de fabricação;
  • Número ou código do lote ou partida;
  • Data de fabricação, quando exigida em legislação sanitária pertinente;
  • Data de validade ou data do vencimento, quando couber.

Vale ressaltar, que pode ser exigido pela autoridade sanitária a tradução do rótulo deste produto importado, subscrita pelo responsável técnico ou representante legal da empresa que detém os direitos sobre o mesmo, juntamente à Anvisa.

Ademais, de acordo com o Art. 31. do CDC, a oferta e apresentação de produtos devem possuir informações corretas, claras, precisas, ostensivas e em língua portuguesa sobre suas características, qualidades, quantidade, composição, preço, garantia, prazos de validade e origem, entre outros dados, bem como sobre os riscos que apresentam à saúde e segurança dos consumidores.

Diferença entre marca própria e white-label

Você já deve ter ouvido falar de “white label” (produtos de marcas brancas) e pode ser que esteja confundindo com as próprias marcas, por isso neste tópico vamos explicar cada uma delas. Isso porque estes modelos de negócio representam relações semelhantes entre fabricantes e varejistas. Ainda assim, existem várias diferenças importantes entre marca privada e marca branca que os importadores e comerciantes devem estar atentos.

O termo rótulo branco é utilizado para se referir aos produtos genéricos criados pelos fabricantes para que estes sejam vendidos em larga escala para diversos varejistas. Os revendedores podem então reembalar estes produtos, colocar a sua marca e vendê-los como se fossem seus. Para muitas empresas, este é um bom negócio, uma vez que não têm de criar o produto real e podem concentrar-se na venda dele.

A definição de marca própria você encontrou anteriormente e já está por dentro. Em suma, ambos os modelos de negócio permitem aos revendedores concentrarem-se na comercialização, enquanto os fabricantes lidam apenas com o processo de produção. Desta forma, os comerciantes não precisam de se preocupar com a parte técnica do negócio que poupa muito tempo e dinheiro.

No entanto, no caso do marketing de marca branca, um produto ou serviço pode ser fornecido a vários revendedores, cada um deles coloca sua etiqueta própria no produto e propaga para seu público. Em contrapartida, uma marca com produtos próprios pode oferecer mais personalização e opções exclusivas, mas isso dependerá muito dos fornecedores e do tipo de contrato acordado. Pois, como sabemos, realizar ou manter a qualidade na fabricação de uma mercadoria não é algo barato ou fácil.

Panorama do setor de marcas próprias no Brasil

O setor de marcas próprias está em expansão no Brasil e vem se mantendo estável durante os últimos anos. Embora, ainda esteja atrás de países como Equador e Argentina, segundo a ABMAPRO (Associação Brasileira de Marcas Próprias e Terceirização).

De acordo com a Kantar World Panel, o país alcançou 500 mil novos consumidores de produtos de marcas próprias, e isso acontece porque este tipo de produto costuma custar 20% mais barato do que os tradicionais da indústria.

Além disso, a pesquisa observou que produtos com proposta de valor ganharam mais espaço. Ainda que haja uma maior contribuição na venda de produtos básicos, os premium aumentaram 3,4 vezes seu faturamento, do que as demais. Existe um espaço considerável para o desenvolvimento de novas marcas premium, visto que essas representam apenas 4,2% desse mercado.

O mercado de varejo e importação conta com um cenário competitivo, e destacar-se é a grande chave do sucesso. No entanto, hoje existem grandes nomes no mercado que descobriram os atrativos de possuir produtos de marcas próprias, como um caminho para aumentar suas vendas e se sobressair nas prateleiras. Foi pensando assim que gigantes que vimos surgir marcas como a Basic+, Life Zone, Fun Kitchen, Brink+, Meemo, entre outras.

Vantagens da importação de produtos da China

A China se tornou parceira comercial do Brasil em 1993, criando um elo mais acessível quando falamos de importação e desenvolvimento de negócios entre os dois países. Mas quais são as vantagens dessa importação? Confira:

  • Inovação em tecnologias e diversos produtos;
  • Aumento do sortimento com a variedade de opções e modelos;
  • Rentabilidade elevada diante de produtos importados quando comparamos com preços de distribuidores nacionais;

A ST oferece as melhores soluções de importação

Se você está pensando em importar produtos da China para revender com a sua marca própria, a ST Importações fornece assessoria no desenvolvimento de marcas próprias, com objetivo de garantir sua exclusividade de produto e marca.

Nós trabalhamos com a logística door-to-door, onde atuamos desde a contratação de frete e seguro, transporte internacional e desembaraço aduaneiro até a entrega da mercadoria ao destinatário final.

Isso acontece graças aos nossos especialistas que fazem uso de soluções pensadas para alcançar todas as suas necessidades, garantindo segurança e custos atraentes.

Visite nosso site e conheça tudo que podemos oferecer para simplificar a importação de produtos da sua marca própria.

 

 

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